Ha exatamente um ano atrás, acordei em um leito de hospita,l sem a mama direita.
Já havia passado por inúmeras mamografias, para observar um nódulo.
Passei também por uma pré-biópsia com resultado negativo para câncer.
Tranquilamente decidi pela retirada do nódulo.
Durante a cirurgia, o exame apontou a presença de câncer. A retirada total da mama foi a opção médica, com o esvaziamento axilar.
Por sorte, não passei por radioterapia e quimioterapia.
"Ganhei um braço novo" que mudou o meu rítmo de vida.
Optei pela não reconstrução da mama, quando descobri seus riscos e a necessidade da troca do silicone em alguns anos.
Sou professora e voltei ao trabalho. Tenho orgulho da cicatriz no meu peito e sinto muita alegria quando ergo o meu braço direito, para colocar na lousa limpa, a data de mais um dia que começa.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
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Acompanhei essa jornada de perto. Realmente as mulheres que passam por isso e dão a volta por cima são guerreiras. Famílias: devemos fazer o possível para que a recuperação dessas guerreiras ocorra da melhor maneira possível, principalmente respeitando a vontade delas.
ResponderExcluirAna Maria, olá!
ResponderExcluirMuito obrigada pelas palavras de carinho!
Acredito que somos escolhidas porque recebemos um lindo presente que nos permite nos (re)descobrir por inteiro, sob todos os aspectos.
Nada disso é em vão... então, nada mais justo do que conseguirmos sentir e aprender muito com essa oportunidade.
Beijos no seu coração,
Sabrina